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Como trabalhar a obra de Fernando Pessoa nas redes sociais

Por conta da inclusão digital e o fácil acesso à Internet, qualquer pessoa que usa redes sociais consegue espalhar seus pensamentos para o mundo todo, e muitas nem tem ideia disso. Tudo que está na Internet se espalha muito rápido. As pessoas podem usar as redes sociais tanto para coisas boas e úteis, quanto para coisas maliciosas, fúteis e desnecessárias. Levando isso em consideração, as mídias sociais são de grande importância para divulgar as obras do nosso querido autor Fernando Pessoa. Fazendo o público se interessar de verdade por Literatura. Para que Fernando Pessoa conquiste fãs e divulgue seus poemas, obras e pensamentos na Internet, poderia ser feito a criação de um Twitter, no qual é possível divulgar a parte deles de uma forma descontraída. Sem contar que se pode ter um relacionamento mais direto com o público.  A criação de canais no Youtube tem capacidade de abranger um número maior do público juvenil, pois envolve a questão dos estudos de suas obras, interpr

Redes sociais e Fernando Pessoa

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Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural", criou vários poetas, que ao mesmo tempo eram ele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava o autor. Em vista de levar as obras Fernando Pessoa a um meio mais social e tecnológico, criamos um Twitter para ele, onde postávamos suas obras com a ideia de divulgar seu trabalho de forma diferenciada.  A tecnologia nós ajuda e facilita a pesquisa de obras literárias, trazendo arte de forma diferenciada e ás vezes sem até percebemos que estamos lendo literatura em alguma postagem de rede social.     https://twitter.com/VanguardaPoemas O twitter é uma rede social onde podemos expressar nossas opiniões e compartilhá-las com nossos seguidores, seja por foto, frases ou vídeos. Uma forma prática de espalhar conhecimento de forma descon

Criação e explicação dos memes

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#FernandoPessoa #?? As redes sociais estão dominando o mundo! Sem querer generalizar, mas já generalizando, as pessoas veem a necessidade de compartilhar com as outras qualquer acontecimento de suas vidas, às vezes, até mesmo com pessoas desconhecidas.  Por mais que tenha opções de privar suas contas (apenas para “amigos”), sabemos que sempre podemos dar um jeito de “bisbilhotar” a vida do outro. Mas não devemos levar as redes sociais como algo negativo, a internet em si, tornou-se algo fundamental e de extrema importância em nossas vidas, e não é somente para “bisbilhotar” a vida do outro. Conseguimos informações de todo o mundo em questões de segundos, basta que você atualize-se e você terá todo tipo de informação necessária e desnecessária também. As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. O Instagram, por exemplo, é uma das redes sociais mais utilizadas atualmente, se trata basicamente de um aplicativo gratuito que pode ser baixado e, a part

Fernando Pessoa: a vastíssima incógnita expressada em heterônimos.

Sabe-se que a obra de Fernando Pessoa é célebre e vasta, reconhecida internacionalmente e cuja reputação permanece impecável, mesmo oito décadas após a morte do escritor, em 1935. Apesar de circunspecto e de compleição econômica, Pessoa possuía uma personalidade forte, abundante, como se não coubesse em si mesmo, necessitando de outras formas para se expressar. Pode-se notar esses traços enigmáticos no fragmento abaixo: ¨Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é (...)”. Fragmento do poema “Não sei quantas almas tenho”, Fernando Pessoa. No trecho acima, nota-se um intenso ímpeto de mudança, de adaptação, de mutação. O eu lírico não tem certeza quanto à quantidade de almas, personalidades ou partes substanciais de si mesmo. Porém, está certo de que existe algo pululante dentro dele, o qual não se pode negar.  Des

Obra completa de Fernando Pessoa.

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Embora sem uma ordem cronológica adequada e com edições repetidas, o acervo contempla toda a obra conhecida do poeta português. Além de exímio poeta, Fernando Pessoa foi um grande criador de personagens. Mais do que meros pseudônimos, seus heterônimos foram personagens completos, com biografias próprias e estilos literários díspares O primeiro volume dessa obra, reúne toda a poesia ortônima do autor, totalizando 500 poemas ao todo  A arte de se questionar sobre sua própria existência e ao mesmo tempo demostrar tanto respeito por si mesmo é característica marcante na obra deste autor. Dentre seus escritos, também encontramos textos reflexivos, sociológicos, em prosa e até sobre psicologia. O conhecimento dele atingiu várias árias da ciências, o que é facilmente percebido por nós através da literatura. Ele é realmente um gênio!      " O meu pior mal é que não consigo nunca esquecer a minha presença metafísica na vida. De aí a timidez transcendental que me atemoriza todos os g

Vida Pessoal de Pessoa (Parte III)

Segunda tentativa de namoro com Ofélia             Dez anos depois, em 1929, Pessoa volta a namorar com Ofélia, já podendo utilizar de telefonemas para se comunicar. Segue a primeira carta desde a retomada do namoro: “9.10.1929 Terrível Bébé: Gosto das suas cartas, que são meiguinhas, e também gosto de si, que é meiguinha tambem. E é bonbom, e é vespa, e é mel, que é das abelhas e não das vespas, e tudo está certo, e o Bébé deve escrever-me sempre, mesmo que eu não escreva, que é sempre, e eu estou triste, e sou maluco, e ninguem gosta de mim, e tambem porque é que havia de gostar, e isso mesmo, e torna tudo ao principio, e parece-me que ainda lhe telephono hoje, e gostava de lhe dar um beijo na bocca, com exactidão e gulodice e comer-lhe a bocca e comer os beijinhos que tivesse lá escondidos e encostar-me ao seu hombro e escorregar para a ternura dos pombinhos, e pedir-lhe desculpa, e a desculpa ser a fingir, e tornar muitas vezes, e ponto final até recomeçar, e por que é

Vida Pessoal de Pessoa (Parte II)

Morte de Mário de Sá-Carneiro             Em 1916,   seu amigo   Mário de Sá-Carneiro   suicida-se, mandando-lhe uma carta de despedida. Pessoa responde: “Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção. Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outro